No dia 30 de Maio de 1834, em plena Monarquia Constitucional, Joaquim António de Aguiar, conhecido pelo “ Mata-Frades “, promulgou em Portugal uma lei, que declarava extintos "todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares", passando os seus bens a incorporar a Fazenda Nacional.
No dia 29 de Maio de 1453, os exércitos de Mohamed II capturaram Constantinopla depois de um longo cerco, pondo fim ao Império Bizantino. Mil anos após a queda do Império romano do Ocidente , incapaz de sobreviver às suas próprias contradições e às investidas das tribos bárbaras, que há muito o vinham minando por dentro e por fora, caía o que restava de um dos maiores Impérios da História, às mãos dos Turcos Otomanos.
Para assegurarem o domínio do Mediterrâneo e dos Balcãs, a conquista de Constantinopla era vital para o florescente Império Otomano. E com toda a razão. De tal forma que a mantiveram a cidade como Capital do Império Turco até à data da sua dissolução em 1922.
As transformações civilizacionais despoletadas por este acontecimento, tão trágico para os cristãos como exultante para os muçulmanos, fez com que muitos Historiadores o considerassem o marco historio que pôs definitivamente fim ao período a que chamamos " Idade Média ".