O Halloween é uma festa de origem pagã com mais de dois mil anos. Comemorava-se, quando as tribos Celtas festejavam o fim do verão, o início do ano novo e das fartas colheitas. A sua designação original era “Samhain”, ou o” Dia das Almas”, pois acreditava-se que na noite de 31 de Outubro o mundo material e espiritual se encontravam. Lendas e contos revelam que os mortos no ano anterior regressavam e encarnavam os vivos para dar uma volta pelo mundo terreno. Esse era o dia de “ All Hallow Eve” (Véspera de Todos os Santos).
A Igreja Cristã adoptou e reformou a festa, chamando-lhe “Dia de Finados” (2 de Novembro), com o objectivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval. No mundo moderno, o Halloween ressurgiu no século XIX, quando os emigrantes irlandeses exportaram a festa para os Estados Unidos.
Com o tempo este dia transformou-se numa festa infantil na qual crianças se mascaram e de casa em casa, perguntam a quem os atende: tricks or treats? – travessuras ou doces ?
Segundo a lenda, há muito tempo teria existido um grande continente, chamado Atlântida.Situava-se no meio do oceano que recebeu o seu nome-o Atlântico- em frente às Portas de Hércules de que nos fala a Mitologia Grega. Essas portas erguiam-se no sítio onde hoje está o Estreito de Gibraltar, fechando por completo o Mar Mediterrânico.
A História ...
A Atlântida teria sido um paraíso, feito de exóticas paisagens, com um clima suave, e florestas de árvores gigantescas , ao lado de extensas e férteis planícies. Os animais eram dóceis mas fortes. E havia as cidades, grandes e pequenas Os atlantes, eram senhores de uma civilização muito avançada. Palácios e templos cobertos a ouro e outros metais preciosos destacavam-se numa paisagem onde o campo e a cidade conviviam em harmonia. Jardins, fontes, ginásios, estádios, estradas, aquedutos, pontes... estavam por todo o lado e á disposição de toda a gente. E da abundância nasceram e prosperaram as artes e as ciências. Eram muitos os artistas, músicos e grandes sábios.
Mas não podiam estar completamente tranquilos. Não estavam sózinhos no mundo. Por isso apesar de prezarem a paz nunca deixaram de praticar as artes da guerra, já que vários povos, movidos pela inveja, cobiçando a sua riqueza, tentavam conquistar o continente. As vitórias obtidas contra os invasores foram tão grandiosas que logo despertaram o orgulho e a ambição de passar ao contra ataque. Já não para defender mas para aumentar o território da Atlântida. Assim o poderoso exército Atlante preparou-se para a guerra e aos poucos foi conquistando grande parte do mundo conhecido de então, dominando vários povos e várias ilhas em seu redor, uma grande parte da Europa Atlântica e parte do Norte de África. Os seus corações até ali puros foram endurecendo como as suas armas. Enquanto se perdia a inocência nasciam o orgulho, a vaidade, o luxo desnecessário, a corrupção e o desrespeito para com os deuses. Poséidon, o maior de entre todos, convocou então os outros deuses para julgar os atlantes tendo decidido aplicar-lhes um castigo exemplar. Como consequência deram-se terriveis desastres naturais
As terras da Atlântida tremeram violentamente, o dia fez-se noite, e de seguida apareceu o fogo que queimou florestas e campos de cultivo. O mar inundou a terra com ondas gigantes, engolindo aldeias e cidades. Em pouco tempo a Atlântida desaparecia para sempre. No entanto, as suas grandes montanhas não teriam sido completamente cobertas pelas águas. Os altos cumes ficaram acima da superfície dando origem, segundo a lenda, às nove ilhas dos Açores. Nesses cumes teriam sobrevivido alguns atlantes, que se espalharam pelo mundo fora, deixando descendência...
No dia 29 de Outubro de 1340, durante o reinado de D. Afonso IV, os exercitos de Portugal e Castela,derrotam os Mouros na Batalha do Salado. Foi a ùltima grande tentativa levada a cabo pelos Muçulmanos para restabeleceram o seu domìnio na Península Ibérica.
A partir do final do 2º milénio a.C., surgem do norte e do leste da Europa tribos de origem celta que rapidamente ocupam o norte da Península e, mais tarde, vencendo os Iberos pela superioridade do seu armamento, estendem a sua presença a toda a Península Ibérica. De facto, os Iberos armados com objectos de cobre e bronze não poderiam vencer os Celtas que utilizavam armas de ferro, mais resistentes e cortantes.
Com uma cultura semelhante à dos Iberos, pastores, agricultores, guerreiros e metalúrgicos, os Celtas dominavam, no entanto, já a técnica da fundição do ferro, para além de trabalharem também a pedra o cobre e o ouro. Eram um povo politeísta e tribal de fisionomia nórdica ou eslava (altos, de pele e cabelo claros).Tal como os Iberos, escolhiam as zonas mais altas e de mais fácil defesa para construírem muralhas que protegiam os seus povoados – castros. Mas ao contrário destes, as suas casas eram redondas e não rectangulares.
E enquanto os Iberos enterravam os seus mortos, os Celtas queimavam-nos em piras funerárias oferecendo as cinzas ao ar, à terra ou à água. Os Celtas alimentavam-se comunitariamente à volta de uma fogueira, em redor da qual, finda a refeição que acompanhavam com cerveja, homens e mulheres dançavam ao som de tambores, flautas e instrumentos de corda. Habituados a uma vida dura, habitando regiões pobres, os Celtas comiam apenas uma vez por dia, sendo o pão de bolota e a carne de cabra a base da sua alimentação. Usavam geralmente, o cabelo comprido preso com uma fita, e as armas que utilizavam (pequena espada, punhal, escudo e elmo) eram simples e leves, pois faziam da rapidez e da agilidade os seus principais trunfos quando combatiam. Os homens vestiam de escuro enquanto as mulheres preferiam as cores claras. Quando algum membro da tribo adoecia atacado por um mal que o druida (sacerdote e médico) não conseguia curar, colocavam-no junto de um dos principais caminhos, na esperança de que algum viajante, por já ter padecido do mesmo mal, lhe pudesse indicar a cura.
Os Celtas que introduziram na Península Ibérica a tecnologia do ferro, mais do que metalúrgicos eram hábeis ourives. Algumas peças desta arte, pela sua delicadeza e beleza são testemunhos da sua perícia. Até nós chegaram também algumas obras de estatuária.
Os Celtas conseguiram adiar por duzentos anos a ocupação da Península Ibérica pelos Romanos.
No topo da sua pirâmide social estava o mais bravo dos guerreiros.O chefe de todas as tribos.O homem que todos reconheciam descender de um personagem semi-lendário, quase sempre , autor dos mais bravos feitos na defesa do seu povo da sua terra. Assim rezava a tradição oral, que com o passar do tempo aproximava a realidade da lenda. Caro que o facto de os Celtas não conhecerem a escrita também ajudava.
A Aristocracia guerreira era o grupo social mais poderoso logo seguida pelos Sacerdotes, os Druídas.
O povo formado por metalúrgicos pastores e agricultores assegurava as principais actividades. Na base desta pirâmide estavam os escravos, prisioneiros de guerra que executavam as tarefas mais duras . Eram também as principais vítimas dos sacrifícios cerimoniais praticados pelos Celtas sempre que algo não corria bem e ameaçava a sobrevivência da tribo.
Este será de resto ,o modelo social que se estenderá a toda a Europa durante a longa Idade Média: O Feudalismo,
Os Celtas professavam uma religião Politeísta e Animista. O mundo, todas as coisas que o compõem, das plantas aos animais passando pela água, pelo vento, pela terra e pelo fogo, toda a natureza estava animada e comungava de um espírito único. Viver em harmonia com a natureza e comungar desse espírito eram os principais ensinamentos do Druidas. Adoravam a Deusa, ou Mãe-Natureza e o culto do Sol era o aspecto cerimonial mais importante da sua religião. A orientação e as características das enormes construções de pedra, à volta das quais as tribos se reuniam, sublinham a importância do céu e dos astros na sua cultura.
Tal como a terra, o céu era também habitado. Nele residiam os deuses que influenciavam a vida dos homens.
A cultura e religião celtas admitiam a prática de sacrifícios cerimoniais, muitas vezes humanos.
Uma oferta dos homens aos deuses para acalmar a sua ira.
Esta manifestava-se sempre através de catástrofes, naturais ou não: secas, inundações revoltas e guerras, que punham em risco a sobrevivência das populações.
Com o tempo, algumas tribos de Celtas e Iberos, influenciando-se mutuamente, acabaram por constituir tribos mistas, conhecidas por Celtiberos.
Estes tinham nos Lusitanos a tribo mais poderosa, estendendo-se o seu território do Tejo ao limite sudoeste da Península. A resistência que os Lusitanos ofereceram à ocupação romana, o papel determinante do seu líder Viriato, e a localização dos territórios que defenderam a todo o custo, conferem a este povo um papel particular da nossa História.